Aos 16 anos, Linux amplia espaço
Em 25 de agosto de 1991, o finlandês Linus Torvalds (foto), enviou uma mensagem para o grupo de discussão sobre o sistema operacional Minix, baseado no Unix.
Entre outras coisas, dizia:
"Desenvolvo um sistema operacional grátis (é só um hobby, não será grande e profissional como o GNU) para clones do AT 386 (486). Está sendo criado desde abril e começa a ficar pronto."
Ele não imaginava que sua criação iria se transformar em um mercado de bilhões de dólares. Aos 15 anos, o Linux enfrenta o desafio de conquistar os computadores de mesa. Segundo mais usado em servidores, sistema operacional tem o desafio de conquistar os computadores de mesa
A Drogaria Onofre resolveu adotar o sistema operacional Linux, de código aberto, nos cerca de 100 terminais de ponto-de-venda de suas 32 lojas. Principal concorrente do Windows, da Microsoft, o Linux, um software livre, pode ser copiado e modificado sem pagamento de licenças. Em seus 15 anos de existência, completados na sexta-feira, conquistou um espaço importante nos servidores. Agora, o desafio é crescer nos computadores de mesa.
"O Windows também tem suas vantagens", afirmou Jair Lorenzetti, diretor de Tecnologia da Drogaria Onofre. "Não temos preconceito. Mas, se conseguimos rodar bem em duas estradas, melhor escolher aquela que não tem pedágio." Além de corte de custos, a empresa procurou desempenho melhor dos computadores nas lojas, sem ter que atualizar o software. Segundo Lorenzetti, o Linux consegue uma performance melhor das máquinas antigas. Quando o funcionário liga a máquina, o sistema operacional carrega direto o software de ponto-de-venda, o que não deixa espaço para que ele modifique os programas instalados ou a configuração.
"Começamos o projeto há dois anos e não tivemos que atualizar nenhum equipamento", apontou o executivo. "O tempo de queda do sistema foi reduzido em 70% de 2004 para 2005. Para este ano, esperamos uma redução de 90% sobre 2006. Com isso, reduzimos as chamadas técnicas." A empresa diminuiu em 35% os gastos com licenças de software.No Brasil, o Linux tem 16% do mercado de servidores, o que faz dele o segundo sistema operacional mais usado. Nos computadores de mesa das empresas, no entanto, divide com o Unix, sistema operacional que serviu de base para ele, uma fatia de somente 2%."O Linux no computador de mesa recebeu muita atenção este ano e mostra sinais de maturação", afirmou por e-mail Bill Weinberg, estrategista do Open Source Development Lab (OSDL), organização sem fins lucrativos da qual faz parte o finlandês Linus Torvalds, criador do Linux. "De qualquer forma, existe um caminho longo a percorrer, principalmente nos Estados Unidos. Nos mercados emergentes, tem sido cada vez mais adotado por governos e na educação para alcançar a ubiqüidade tecnológica e oportunidades econômicas."O sistema operacional aberto foi adotado no programa PC para Todos, do governo federal. "Foram vendidas 250 mil máquinas até julho", afirmou François Bancilhon, presidente mundial da Madriva, principal fornecedora do software para os computadores de baixo custo do programa. Até o fim do ano, as vendas devem alcançar de 400 mil a 500 mil. "Há 5 anos, o Linux era uma novidade", disse Bancilhon, em visita ao Brasil na semana passada. "Hoje, já é um mercado maduro."
Leia Mais:
http://www.linuxit.com.br/
http://www.kernel.org/
Entre outras coisas, dizia:
"Desenvolvo um sistema operacional grátis (é só um hobby, não será grande e profissional como o GNU) para clones do AT 386 (486). Está sendo criado desde abril e começa a ficar pronto."
Ele não imaginava que sua criação iria se transformar em um mercado de bilhões de dólares. Aos 15 anos, o Linux enfrenta o desafio de conquistar os computadores de mesa. Segundo mais usado em servidores, sistema operacional tem o desafio de conquistar os computadores de mesa
A Drogaria Onofre resolveu adotar o sistema operacional Linux, de código aberto, nos cerca de 100 terminais de ponto-de-venda de suas 32 lojas. Principal concorrente do Windows, da Microsoft, o Linux, um software livre, pode ser copiado e modificado sem pagamento de licenças. Em seus 15 anos de existência, completados na sexta-feira, conquistou um espaço importante nos servidores. Agora, o desafio é crescer nos computadores de mesa.
"O Windows também tem suas vantagens", afirmou Jair Lorenzetti, diretor de Tecnologia da Drogaria Onofre. "Não temos preconceito. Mas, se conseguimos rodar bem em duas estradas, melhor escolher aquela que não tem pedágio." Além de corte de custos, a empresa procurou desempenho melhor dos computadores nas lojas, sem ter que atualizar o software. Segundo Lorenzetti, o Linux consegue uma performance melhor das máquinas antigas. Quando o funcionário liga a máquina, o sistema operacional carrega direto o software de ponto-de-venda, o que não deixa espaço para que ele modifique os programas instalados ou a configuração.
"Começamos o projeto há dois anos e não tivemos que atualizar nenhum equipamento", apontou o executivo. "O tempo de queda do sistema foi reduzido em 70% de 2004 para 2005. Para este ano, esperamos uma redução de 90% sobre 2006. Com isso, reduzimos as chamadas técnicas." A empresa diminuiu em 35% os gastos com licenças de software.No Brasil, o Linux tem 16% do mercado de servidores, o que faz dele o segundo sistema operacional mais usado. Nos computadores de mesa das empresas, no entanto, divide com o Unix, sistema operacional que serviu de base para ele, uma fatia de somente 2%."O Linux no computador de mesa recebeu muita atenção este ano e mostra sinais de maturação", afirmou por e-mail Bill Weinberg, estrategista do Open Source Development Lab (OSDL), organização sem fins lucrativos da qual faz parte o finlandês Linus Torvalds, criador do Linux. "De qualquer forma, existe um caminho longo a percorrer, principalmente nos Estados Unidos. Nos mercados emergentes, tem sido cada vez mais adotado por governos e na educação para alcançar a ubiqüidade tecnológica e oportunidades econômicas."O sistema operacional aberto foi adotado no programa PC para Todos, do governo federal. "Foram vendidas 250 mil máquinas até julho", afirmou François Bancilhon, presidente mundial da Madriva, principal fornecedora do software para os computadores de baixo custo do programa. Até o fim do ano, as vendas devem alcançar de 400 mil a 500 mil. "Há 5 anos, o Linux era uma novidade", disse Bancilhon, em visita ao Brasil na semana passada. "Hoje, já é um mercado maduro."
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http://www.linuxit.com.br/
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